Temos uma vida inteirinha de aprendizados e descobertas. E o pontapé inicial começa ali, na educação infantil.
Nessa fase, a criança começa a se encaminhar aos poucos para sua independência, a trilhar seu caminho em uma ambiente diferente da casa.
“Será que meu filho está pronto?” “Como ele vai se comportar na escola?” “E se ele sentir saudades?” 🤔 Esse medinho faz parte do processo de todos os pais e mães. No fundo, sabemos que é hora de deixá-los voar. 🚀
Entenda como funciona a educação infantil nas escolas e sua importância.
Vem ver!
Qual é a faixa etária da educação infantil?
A educação infantil ocorre dos 2 aos 5 anos, passando pela creche e pré-escola e indo até o início da alfabetização.
No Brasil, a educação infantil é obrigatória apenas para crianças a partir de 4 anos. Para crianças menores, de 0 a 3 anos, a matrícula é facultativa.
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a educação infantil se divide nas seguintes faixa etárias:
- Bebês na educação infantil: 0 a 1 ano e 6 meses
- Crianças bem pequenas na educação infantil: 1 ano e 6 meses a 3 anos e 11 meses
- Crianças pequenas na educação infantil: 4 anos a 5 anos e 11 meses
Conheça as diretrizes do MEC para educação infantil
Segundo o Ministério da Educação (MEC), o foco da educação infantil é a interação e convívio com outras crianças.
Isso faz parte dos seis direitos de aprendizagem que toda criança deve ter acesso na educação infantil:
- conviver
- brincar
- participar
- explorar
- expressar
- conhecer-se
São esses exercícios que ajudam a construir a identidade e a descobrir o mundo ao redor.
Ao chegar na escola, a criança foca no seu próprio mundinho. Com os estímulos da escola, ela passa a perceber os colegas ao seu redor e interagir com eles.
Assim, ela amplia a autopercepção e a valorização da identidade, além de aprender a reconhecer e respeitar as diferenças entre os colegas.
Atividades para educação infantil
Às vezes, as crianças ficam desestimuladas a aprender novas atividades, por tirarem-nas na zona de conforto. É normal!
Por isso, a primeira dica é: foco em abordagens lúdicas. Ensinar através de brincadeiras interativas e da cooperação dos coleguinhas de classe pode ajudar no engajamento das crianças pelo conteúdo.
Quem sabe essas atividades não conquistam os corações das crianças?
Artes visuais
Desde desenhos de rabiscos até pinturas com tinta guache – são atividades que ajudam no desenvolvimento de habilidades motoras, no senso artístico e criativo;
Canto ou interpretação de músicas
Você pode cantá-las ou até mesmo criar um teatrinho usando-as como roteiro. São brincadeiras que podem ajudar a desenvolver a consciência corporal das crianças.
Psicomotricidade
Atividades que conectam o movimento corporal e o pensamento. Elas podem ajudar na compreensão do espaço, coordenação motora e equilíbrio por meio de brincadeiras e jogos.
Contar histórias
O primeiro encontro das crianças com a literatura. As historinhas ajudam na compreensão dos valores morais, e despertam interesse futuro da criança pela leitura.
Brincadeiras para educação infantil
Lembra da dica que nós demos ali em cima? Quanto mais atividades lúdicas na rotina da criança na educação infantil, mais efetivo pode ser o aprendizado.
E é claro, as brincadeiras não podem faltar! Confira algumas opções interessantes e muito divertidas para apresentar durante as aulas:
Caça ao tesouro
Essa é uma brincadeira clássica! Ela trabalha o raciocínio lógico, além de habilidades motoras, cognitivas e manuais.
Como muitas crianças podem ainda não saber ler, é legal desenhar pistas em vez de escrevê-las, para ajudar na identificação.
Pular corda
Pular corda é um exercício muito legal para crianças. É uma brincadeira que coloca o corpo todo em movimento.
Que tal combinar com músicas? A brincadeira fica ainda mais divertida.
Pega-pega
Pega-pega é uma brincadeira rápida e animada. Uma criança começa como pegador, e quem é pego assume esse papel.
É divertido, ajuda a gastar energia e aprimora a agilidade e direção das crianças.
Vivo ou morto
Vivo ou morto é uma brincadeira bem antiga, mas imortal. 😂
Um líder dá os comandos e os participantes obedecem. Quando ouvem “vivo”, eles ficam de pé, e “morto”, agacham. Quem erra, sai.
Ela trabalha percepção, atenção e habilidades motoras.
Chefinho mandou
Nesse jogo, uma criança é “o chefe” e as outras seguem tudo o que ela faz: imitam os movimentos, os passos, vão para onde ela for. Quem erra um dos movimentos, sai do jogo.
Ele ajuda a praticar a atenção e a observação das crianças, afinal, elas precisam ficar ligadas ao próximo comando do chefinho.
Brincar livre
Que tal deixar as crianças escolherem a brincadeira também?
Brincar livre é quando elas decidem por si só o que e como querem brincar, sem o direcionamento dos adultos.
Nesses momentos, elas se expressam e interagem com o mundo, inventando e explorando possibilidades.
Disponibilize um espaço amplo e seguro para evitar acidentes, ou proponha a criação de brinquedos feitos em casa – e observe a imaginação das crianças fluir!
Fonte: Ninhos do Brasil
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